Confira as dúvidas mais frequentes

quando o assunto é bateria estacionária

A sobrecarga é o prolongamento do fornecimento de energia elétrica além do instante final da carga, podendo ocorrer tanto nos veículos quanto nos aparelhos estáticos. Este fato ocorre comumente em equipamentos com os recarregadores (controladores de carga) desajustados ou danificados. Para baterias estacionárias, os valores de tensão de recarga devem ser controlados por estes equipamentos, sendo que, para recargas, a tensão deve ser limitada a 15,5V, e após o fim da recarga, manter a tensão de flutuação entre 13,2 e 13,8 Volts. Valores acima destas especificações permitem o fornecimento contínuo de energia à bateria, mesmo após estar 100% carregada.

A descarga profunda, também provoca a sobrecarga, nesta condição a bateria é descarregada acima de 50% e requer uma corrente muito alta para ser recarregada.

Bancos de baterias com ligação em série, merecem cuidados especiais e verificações constantes, pois, caso ocorra um problema em uma única bateria do banco e a mesma não seja substituída, a circulação de corrente aumenta provocando a sobrecarga nas demais baterias.

Todos fatores acima aumentam a temperatura interna, nessas condições ocorrem a queima de separadores perda total de eletrólito e danos irreversíveis a bateria.

Portanto, esse problema NÃO é caracterizado como DEFEITO DA BATERIA e sim do recarregador do equipamento.

A bateria só deixa de armazenar a carga quando ocorre a degradação do material interno ou por curto-circuito em um ou mais vasos. Se analisarmos uma bateria internamente verá que este tipo de defeito ocorre devido a corrosão da parte interna da grade durante a vida útil. Depositando a matéria ativa no fundo do monobloco ou ainda pelo envelhecimento normal da mesma.

Este tipo de problema geralmente ocorre quando a bateria tem seu eletrólito adulterado, existem explicações técnicas tanto físicas quanto químicas. E para que isto ocorra há duas possibilidades práticas:

  • O nível do eletrólito muito baixo, quando há evaporação da água, durante o uso da Bateria.
  • O nível do eletrólito foi completado com solução ácida e não com água, como deve ser efetuado. É normal qualquer pessoa comprar este tipo de solução em posto de revenda, auto elétrica e postos de gasolina.

A sulfatação das placas positivas de uma bateria é um fenômeno natural devido à descarga da mesma, e só é considerado como defeito quando por ocasião da carga da bateria o sulfato de chumbo não se transforma em matéria ativa, ou seja, o elemento não se carrega.

Quando a sulfatação é muito intensa a bateria perde parte ou mesmo toda a sua capacidade, então, está caracterizado o defeito, que pode ser causado por vários problemas:

  • Descargas profundas, com recargas incompletas ou longo tempo sem recarga;
  • Cargas sistematicamente incompletas;
  • Bateria semi-carregada ou descarregada durante um tempo prolongado;
  • Baixo nível do eletrólito.

Podemos conhecer uma bateria com placas sulfatadas (placas duras) pelos seguintes dados:

  • Diminuição da capacidade;
  • Diminuição da densidade;
  • Baixa reação química nos vasos sulfatados durante recargas, com aquecimento excessivo;
  • E coloração anormal das placas, com manchas brancas.

Este tipo de problema geralmente ocorre quando a bateria tem seu eletrólito adulterado, existem explicações técnicas tanto físicas quanto químicas. E para que isto ocorra há duas possibilidades práticas:

  • O nível do eletrólito muito baixo, quando há evaporação da água, durante o uso da Bateria.
  • O nível do eletrólito foi completado com solução ácida e não com água, como deve ser efetuado. É normal qualquer pessoa comprar este tipo de solução em posto de revenda, auto elétrica e postos de gasolina.

Devido à baixa resistência física da matéria ativa da placa positiva, a mesma é agregada sobre grades formadas por ligas de chumbo. De maneira geral, a corrosão ocorre quando há prolongada utilização da bateria, ou seja, pelo uso normal (descarga e carga).

Sabe-se que a transformação do sulfato de chumbo em dióxido de chumbo, por ocasião da carga, reduz a vida da bateria. A perda da placa ocorre quando há transformação de dióxido de chumbo entre a grade e a matéria ativa. A capacidade de uma bateria é limitada pela placa positiva, logo, quando ocorre a corrosão da grade desta placa a mesma perde sua capacidade de conduzir a corrente elétrica, acarretando a perda de capacidade da bateria.

A corrosão (oxidação) prematura da grade da placa positiva tem como causa os seguintes fatores:

  • Sobrecargas prolongadas.
  • Elevações da temperatura no processo de recarga além do especificado.
  • Materiais contaminantes (ferro, cobre ácido acético, material orgânico etc.)

Podemos ainda conhecer quando uma bateria está com a grade corroída, ela apresenta também as características abaixo:

  • Baixa capacidade de fluxo de corrente.
  • Coloração do eletrólito (castanho escuro).
  • Sedimentação da massa no fundo do monobloco.

Este tipo de defeito ocorre com maior freqüência nas placas positivas da bateria. É causado pela não observação das especificações para utilização e pelo processo inadequado de carga e descarga da bateria. Convém salientar este tipo de deformação está associado à corrosão da grade. Este defeito tem como causa:

  • Carga com grande intensidade de corrente;
  • Curto circuito entre as placas;
  • Descargas excessivas;
  • Temperatura do eletrólito excessivamente alta durante a carga.

A perda do material ativo consiste no desprendimento da massa ativa da grade em forma de dióxido e sulfato de chumbo sob forma de finos grãos ou cristais. A perda prematura deste material inutiliza a bateria completamente. Este defeito tem como causa:

  • Aumento da densidade do eletrólito;
  • Corrente de descarga excessivas;
  • Baixas temperaturas;
  • Sobrecargas;
  • Vibrações excessivas no alojamento da bateria.

A contaminação do eletrólito com agentes estranhos, principalmente sais metálicos e substâncias orgânicas, aumenta consideravelmente a corrosão das placas e separadores, Este tipo de defeito ocorre quando se coloca água de torneira, mesmo a água filtrada não deve ser usada, jamais coloque qualquer solução ácida ou deixe cair dentro dos vasos pedaços de estopa, ferro, cobre, panos, madeiras ou papel, são substância orgânicas e contaminam o eletrólito.

A oxidação da placa negativa faz com que a mesma perca suas características originais. Este defeito não é muito comum, porém, quando ocorre, danifica totalmente a bateria.

  • A seguir alguns fatores que causam a oxidação das placas negativas:
  • Nível do eletrólito abaixo das placas.
  • Permitir que as placas fiquem expostas ao ar do ambiente.

Este tipo de defeito é mais comum nas baterias seco-carregadas antes da ativação.

Denomina-se auto-descarga de uma bateria a descarga que se processa sem que a mesma esteja ligada alimentando algum consumidor ou esteja em estoque.

Baterias úmidas que contêm pouco ou nenhum antimônio na liga da grade tem uma auto-descarga menor que baterias convencionais.

O período estendido de tempo sem as recarregar, resultando em desempenho e vida reduzidas.

Se temos uma temperatura de armazenagem de 25 °C a bateria levará 6 meses para necessitar ser recarregada, ao passo que a 30 °C a bateria em 3 meses já está necessitando de recarga.

Acima de 30 °C um aumento de aproximadamente 10 °C na temperatura dobra a taxa de descarga da bateria. As baterias devem ser recarregadas quando a tensão de circuito aberto estiver abaixo de 12.4 V.

Este problema ocorre devido a sulfatação do terminal que é conectado à bateria e o terminal de chumbo com o ácido sulfúrico do eletrólito.

Isto ocorre quando:

  • O nível do eletrólito está muito acima do máximo permitido. O ácido sulfúrico tem o poder de fluir para os pólos.
  • Parte superior da bateria umedecida de eletrólito.
  • Umidade do ambiente elevada (acima de 80%).

TENSÃO ANORMAL: (causas prováveis):

  • Mau contato nos terminais;
  • Elemento em curto-circuito;
  • Vazamento interno entre vasos;
  • Sulfatação intensa das placas.
  • Tensão de carga excessivamente alta
  • Sulfatação intensa das placas.
  • Tensão de carga excessivamente alta;
  • Nível do eletrólito muito baixo;
  • Curto-circuito;
  • Mau contato entre a ligação internas e pólos;
  • Terminais frouxos.

Este defeito é caracterizado pelo contato direto entre as placas positivas e negativas do elemento, podendo ocorrer também por objetos estranhos introduzidos no interior do elemento.

Este defeito caracteriza-se pelo rompimento de ligação interna ou externa dos elementos. A causa mais provável é o fechamento de curto-circuito da bateria com cabos ou chave de aço entre os polos da bateria.

Este fato não se define com defeito da bateria, o mesmo se caracteriza devido ao desprendimento de gases de hidrogênio e oxigênio durante o processo normal de carga. Quando se fala em explosão de bateria temos que associar algumas causas e efeitos para tal.

Os gases que são liberados durante o processo normal de carga são: Hidrogênio em maior quantidade e o Oxigênio, os quais explodem com violência ao contato com uma FAÍSCA ou CHAMA.

As faíscas ocorrem mais facilmente quando a umidade atmosférica é reduzida. Qualquer material em atrito a outro também produz uma carga elétrica produzindo faíscas estáticas, como por exemplo, acendimento de uma lâmpada. Há faíscas produzidas por outras causas, como ao desconectar o terminal do pólo da bateria ou fechamento de curto-circuito acidental. Podemos evitar estes acidentes certificando se todos os equipamentos elétricos estão realmente desligados.

Quanto aos gases comprimidos dentro dos vasos da bateria também podem causar uma explosão, devido à obstrução dos orifícios de saída de gases.

Concluindo, para que ocorra a explosão será necessário que se tenha sempre uma faísca ou chama.

Obs.: Quando ocorre o rompimento dos circuitos internos (circuito interrompido) da bateria, pode gerar faiscamento e ocorrer à explosão.

As faíscas ocorrem mais facilmente quando a umidade atmosférica é reduzida. Qualquer material em atrito a outro também produz uma carga elétrica produzindo faíscas estáticas, como por exemplo, acendimento de uma lâmpada. Há faíscas produzidas por outras causas, como ao desconectar o terminal do pólo da bateria ou fechamento de curto-circuito acidental. Podemos evitar estes acidentes certificando se todos os equipamentos elétricos estão realmente desligados.

Considerar a revisões e manutenção preventiva do banco de baterias estacionárias é uma das ações que devem ser priorizadas pois trocas inesperadas causam despesas fora do previsto e até mesmo possíveis prejuízos por conta de horas paradas.

Reduzir o risco de trocas corretivas, pode trazer as seguintes oportunidades:

  • Evita paradas por falta de energia;
  • Otimiza a mão de obra com planejamento da equipe de manutenção;
  • Garante tempo suficiente para fazer a troca do equipamento em segurança, sem a pressão de uma operação parada por longos períodos.